13 de abril de 2011

Hoje eu acordei diferente – eu acordei feliz. Não estava mais insatisfeita com o Sol que fazia, não estava irritada com as pessoas, nem com a minha rotina. Hoje eu acordei, olhei no espelho e vi que o tempo passou e percebi que eu sou a única pessoa que pode realmente me fazer feliz. Percebi que eu mudei e muito. Claro, mudei aprendendo, da pior maneira possível, mas isso não importa. Hoje eu acordei diferente, disposta a mudar ainda mais. A não dar valor para algumas coisas fúteis, que pra mim, eram prioridade. Aquelas pessoas que eu considerava fundamentais na minha vida, na verdade, nem são tão importantes assim e nem sempre estão comigo quando eu mais preciso. Passei muito tempo da minha vida me lamentando pelas coisas, desistindo das coisas antes mesmo de tentar e esse sempre foi meu maior erro. Ninguém mais me diz o que fazer, ou como fazer; eu mudei – ajo agora como eu quero, sem ligar pras conseqüências. Que graça tem fazer as coisas pensando somente na razão? Hoje eu acordei e percebi que estava fazendo tudo por todos, enquanto me colocava em último lugar. É, posso estar sendo egoísta, mas se eu não pensar em mim, quem vai pensar? Hoje eu acordei e vi que a felicidade estava bem na minha frente, mas eu estava ocupada demais me preocupando com o bem estar das pessoas.

Dexter.

3 de abril de 2011

Quando o orkut não existia, os amigos eram sempre reais, os amores não eram apenas virtuais, crianças se divertiam em parques de diversão e não eram escravas da tecnologia, o kinder ovo ainda era R$ 1,00, os namoros duravam mais, pois, não tínhamos crises de ciúmes, as pessoas saiam mais pra se divertir, o "te amo" era sincero, não era tão banalizado como hoje, meninas brincavam de bonecas, meninos soltavam pipa e não saiam por ai dizendo que iam "pegar geral", ser playsson ou cocota não fazia a menor diferença, fotos eram tiradas para recordarem um momento e não para servir de álbum no orkut, amigos eram como irmãos e não números na lista, a gente era feliz, e não sabia.

Romantismo é o caralho! Mandar flores, abrir a porta do carro, puxar a cadeira, quilos de chocolate, ligar tarde da noite pra dizer que ama, surpresa, ficar no msn quando se está morrendo de sono, se preocupar com o presente de aniversário de namoro, gastar horrores com conta de celular, bilhetinhos, tomar chuva, passar frio, velas aromáticas, apelidinhos, mimimi, pagar tudo mesmo estando meio sem grana, recado no espelho, musiquinhas, emails melosos, gastar os dedos digitando sms, conhecer pais que já te odeiam, comer comida ruim na casa da avó, aturar sogra crente falando merda, pagar fortunas em lingeries, ficar puto e se esforçar pra ser educado, relevar frescuras, dormir sem espaço na cama. E tudo isso pra que? Pra dar tudo na mesma merda. Então quer saber? Minha vida agora é: beber com os amigos, dar risada e ganhar dinheiro. O resto? Foda-se.

O amor é o ridículo da vida, agente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer NÃO dói.

Cazuza.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando. Falei muitas vezes como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

Charles Chaplin